A evolução tecnológica está cada vez mais acentuada, especialmente entre os meios de pagamentos que os conduzem rumo à invisibilidade. Para se ter uma ideia, o Brasil lidera a digitalização de meios de pagamentos na América Latina.
De acordo com o Global Payment Report, o Brasil é o destaque na modalidade Account to Account (Conta a Conta) na América Latina, na qual o uso do Pix é contabilizado. O país representa 24% do total de pagamentos no e-commerce - contra 9% a nível mundial.
Então, trata-se de um processo de desmaterialização irrefreável? Bom, vamos entender!
A invisibilidade dos pagamentos
Até aqui, você já percebeu que a digitalização dos pagamentos torna-os “invisíveis”. Isso ocorre porque há um processo de desmaterialização em andamento no Brasil e no mundo, em função dos avanços tecnológicos (alguns citados anteriormente), mas também por mudanças de comportamento dos consumidores. Três palavras resumem bem o objetivo de cada um dos avanços nos meios de pagamentos, incluindo o Pix: praticidade, facilidade e agilidade. Essa mudança dos meios de pagamentos tradicionais para os digitais (ou “invisíveis) é justificada por algumas informações:
- Morte do DOC
- Queda no uso de dinheiro em espécie
- Pix se torna principal meio de pagamento no Brasil
- Pix é aceito por 100% das principais lojas do e-commerce
- 47% da população brasileira já experimentou pagamento por aproximação, de acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box
E vai além das pessoas físicas
A verdade é que se engana quem pensa que o impacto da tendência da digitalização dos meios de pagamento fica restrito às pessoas físicas. A participação de transações P2B (ou seja, de pessoas para empresas), de acordo com o BACEN, sobre o total de pagamentos instantâneos no Brasil saltou de 16% para 33%, entre outubro de 2021 e agosto de 2023. Colocando uma lupa sobre o valor, ainda é possível observar, em números absolutos, que no mesmo intervalo a quantidade de transações P2B com Pix aumentou de 152 milhões para 1,08 bilhão. Em dinheiro, é o mesmo que dizer que subiu de R$52 bilhões para R$145 bilhões.
Decole nessa tendência com o Pix
Que o Pix já é o principal meio de pagamento do Brasil e que vem sendo um dos protagonistas rumo à digitalização da economia, agora você já sabe! Mas, além disso, o Pix também é um dos principais responsáveis pela inclusão financeira no país, com um enorme potencial de trazer cada vez mais pessoas para os serviços de pagamento. Ou seja, mais pessoas incluídas no sistema financeiro é igual a mais oportunidades de negócios à disposição.