Você já ouviu falar em análise prescritiva?
Este é um conceito bastante relevante na área de data science. Para que uma empresa realize uma boa análise de dados, é preciso que ela escolha o método que melhor funciona para o seu contexto.
Atualmente os tipos de análise mais conhecidas são: prescritiva, preditiva e descritiva. Importante ressaltar também que todas possuem relação direta com o conceito de Inteligência Artificial (IA).
A seguir vamos falar mais sobre a análise prescritiva e como utilizar esse método nas estratégias da sua empresa.
Boa leitura!
O que é análise prescritiva?
A análise prescritiva tem um papel importante para direcionar ações e estratégias para momentos específicos. Dessa forma, através de ferramentas de estatística e a união das análises descritiva e preditiva, é possível aumentar a produtividade e ter ganhos significativos em pouco tempo.
Como o próprio nome diz, a análise prescritiva “prescreve” uma tomada de ação para resolver alguma demanda relevante do momento que carece de atenção. Portanto, ela não só identifica os dados, como também sugere o que pode ser feito para mudar aquele cenário.
Um exemplo é quando um cliente demonstra perda de interesse por um produto. Após identificar essa tendência, a análise prescritiva pode propor uma melhoria no produto ou a oferta de algum desconto para manter o cliente ativo por mais tempo.
Qual a diferença entre a análise prescritiva e preditiva?
Como falamos anteriormente, o papel da análise prescritiva é dizer o que fazer diante de determinada situação e momento. Ela prevê o que pode ocorrer caso um plano de ação específico seja colocado em prática em um cenário preexistente.
Já a análise preditiva tem a função de dizer o que vai acontecer, ou seja, ela indica cenários futuros que podem ocorrer, baseado na análise de dados realizada. A partir dela é possível definir o que se quer prever, como por exemplo a performance de um anúncio, e quais dados serão utilizados nessas previsões.
Como elas se complementam?
Em resumo, podemos dizer que a análise preditiva antecipa a prescritiva. Sendo assim, os passos a serem seguidos seriam:
- A partir da coleta de dados, realizar uma análise e entender como está o cenário atual e como ele poderá evoluir no futuro;
- Após as previsões, analisar o que pode ser feito em cada uma das situações previstas e entender qual seria o possível comportamento diante das mudanças realizadas.
Podemos concluir, então, que a análise prescritiva necessita da preditiva para existir e cumprir sua função em sua totalidade.
Como funciona a análise prescritiva?
A análise prescritiva faz parte de uma das atividades de quem trabalha com inteligência de dados.
Essas informações não são coletadas apenas para ter um panorama sobre o cenário atual de uma empresa, mas também para traçar planos de ação e gerar insights para facilitar qualquer tomada de decisão. É um caminho para quem deseja ter mais assertividade nas estratégias estabelecidas.
Dessa forma, um exemplo de como a análise prescritiva funciona é quando falamos do aplicativo de rotas de trânsito, Waze. O tempo todo esse app se encarrega de fazer predições de como está o trânsito no percurso que você deseja fazer até o seu destino.
Quando a rota principal está congestionada, ele indica rotas alternativas que podem otimizar o seu tempo. Essa sugestão nada mais é do que uma prescrição, que foi definida de acordo com dados, e que pode trazer benefícios futuros para você.
Então, fica muito mais fácil escolher uma alternativa que pode ser mais positiva e trazer melhores resultados, não é mesmo? É assim que funciona a análise de recomendação ou prescritiva.
Vantagens desse tipo de análise
Prever o futuro pode trazer muitas coisas boas, principalmente a antecipação e prevenção de problemas que poderiam acontecer e impactar diretamente nos resultados e receita do negócio.
A seguir separamos as principais vantagens que a análise prescritiva traz para o dia a dia do trabalho. Confira!
Otimiza a tomada de decisão
Tomar qualquer decisão com base em intuição ou “achismo” nem sempre é um caminho seguro e ideal a se seguir. Por meio da inteligência de dados e de uma boa análise, a tomada de decisão pode ser feita de maneira mais consciente, com propósito e alinhada ao cenário atual do negócio.
Recomenda ações mais assertivas
Como falamos, tomar decisões de forma mais consciente traz como consequência maior assertividade nas ações e estratégias estabelecidas. Entendendo a projeção que cada ação pode ter no futuro, é possível escolher aquela que faz mais sentido para obter melhores resultados a curto, médio e longo prazo.
Reduz riscos
Quando se tem uma noção do resultado que será gerado pela ação, os riscos de prejuízo ou falhas são bem menores, certo? Os dados são informações valiosas para evitar que as equipes tomem decisões erradas e que gerarão resultados ruins e fora do esperado, portanto, aposte sempre neles!
Regras para uma análise prescritiva de sucesso
Como qualquer tipo de análise existente, sempre haverá por trás uma metodologia para dar sustentação e orientar como o processo deve ser feito. No caso da análise prescritiva, isso não seria diferente!
Veja a seguir como você pode estruturar essa análise de forma bem sucedida.
Tenha um objetivo
A primeira pergunta que deve ser feita é: qual problema a empresa espera resolver com a análise prescritiva?
Esse é o ponto de partida, pois ter um objetivo faz com que a empresa colete os dados corretos para executar aquela ação. Não adianta tentar analisar todos os dados existentes, pois seria coisa demais a se fazer. É necessário fazer um recorte e saber onde buscar essas informações.
Utilize dados confiáveis
Além de saber qual o objetivo e quais dados vão ajudar a criar as novas estratégias, é preciso também saber onde buscar essas informações para que estejam fiéis à realidade.
Já imaginou criar um plano de ação em cima de dados que não existem? Isso poderia ser fatal e causar grandes problemas.
Portanto é importante ter ferramentas e interfaces confiáveis para consolidar e gerir esses dados, principalmente para ter histórico de tudo o que já foi feito.
Invista em uma boa análise de dados
Depois de apostar em uma coleta de dados confiável, a segunda parte é investir em uma boa análise de dados.
A análise é o que vai te dar insumo para produzir mais e traçar novas estratégias dentro do seu objetivo a ser alcançado. Dessa forma, ter bons profissionais executando essas tarefas e tendo um pensamento analítico bem forte, é essencial para esse trabalho.
Além disso, como falamos, ter a tecnologia como aliada é otimizar tempo, ter segurança da informação e maior visibilidade de todos os dados.
Conclusão
Como vimos, a análise prescritiva é uma mistura da análise descritiva e preditiva, o que a torna uma modalidade mais completa e assertiva. Atualmente existem ferramentas que contam com o auxílio da inteligência artificial para coletar, analisar e sugerir estratégias que podem ser benéficas para o cenário atual da empresa.
Por fim, investir em inteligência de dados é dar um passo para o futuro, sendo uma maneira de aproveitar melhor as oportunidades que surgem por aí e criar estratégias assertivas e com ótimos resultados.